segunda-feira, 22 de março de 2010

Diferentes abordagens...


Existem várias abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação, vamos analisar algumas:

Tillman (2003) considera que os requisitos para avaliar a informação impressa são os mesmos para a informação online. Este autor apresenta quatro indicadores de qualidade como sendo essenciais:

1. facilidade em encontrar o âmbito do site e os critérios de inclusão temática;
2. facilidade em identificar a autoridade dos autores, a última actualização e o que foi actualizado;
3. estabilidade da informação;
4. facilidade de uso em termos de formatos e de velociade na conexão.

É necessário ter em atenção que apesar de podermos usar os mesmos requisitos para avaliar a informação impressa e online, a última apresenta uma maior diversidade.

Grassian (2000) propõe quatro dimensões para avaliar a qualidade da informação:

1. Conteúdo e avaliação;
2. Fonte e data;
3. Estrutura (Design gráfico ou interface);
4. Outro.

Richmond (2003) propõe os “10 C’s”:

1. Content (Conteúdo);
2. Credibility (Credibilidade);
3. Critical Thinking (Pensamento Crítico);
4. Copyright;
5. Citation (Referências Bibliográficas);
6. Continuity (Continuidade de):
   • informação sobre manutenção e actualização;
   • ser totalmente ou parcialmente gratuito e deixar de o ser.
7. Censorship (Censura);
8. Connectivity (Conexão à Internet e ao Site);
9. Comparability (Versão impressa comparável);
10. Context (Contexto de pesquisa do utilizador).

Beck (1997) indicou cinco critérios:

1. autoridade;
2. rigor da informação;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura temática.

Smith (2005) considera sete critérios:

1. abordagem temática;
2. conteúdo;
3. design gráfico e multimédia;
4. propósito do site;
5. críticas sobre o site;
6. viabilidade de acesso;
7. custos.

Kapoun (1998) explicita cinco critérios:

1. rigor dos documentos Web;
2. autoridade;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura dos documentos.

Tweddle et al. (1998) propõem sete critérios:

1. propósito;
2. autoridade;
3. conteúdo;
4. design;
5. legibilidade;
6. implementação;
7. avaliação.

Greer et al. (1999) propõem três critérios que chamam de métodos de avaliação das páginas Web:

1. Critérios internos e externos;
2. Indicadores de credibilidade:
   • Autoria;
   • Hiperligações para os sites das referências e da fonte bibliográfica para o site;
   • Editor;
   • Data de publicação;
   • Tipo de domínio onde está alojado;
   • Formatos no site;
   • Design gráfico.
3. Propósito do utilizador no site.

Mardis & Ury (2003) avaliam a fiabilidade e a credibilidade usando quatro factores:

1. Determinar o propósito;
2. Autoridade;
   • Os autores são indivíduos que têm formação em educação ou experiência profissional na temática ou se a entidade responsável tem profissionais qualificados na área;
   • Disponibiliza contacto como endereço de correio, telefone e e-mail.
3. Fiabilidade;
   • O documento apresenta evidências do que defende e contém bibliografia ou notas de rodapé que suportam as afirmações do autor com resultados de investigação;
   • A informação está completa, não aparecendo “em construção”;
   • Há poucos erros gramaticais e ortográficos.
4. Temporalidade.

A biblioteca da Universidade de Kent Statefoi propôs cinco critérios:

1. Autoridade;
2. Objectividade;
3. Rigor;
4. Actualização;
5. Usabilidade.

Alguns autores evidenciaram a interactividade proporcionada e a usabilidade do site. Estas são algumas das abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação online.

Poucas são as abordagens que surgem sobre sites educativos mas é de notar as propostas de Treadwell (2006), Simões (2005), Schrock (2002), Chen e Brown (2000), Adojan e Sarapuu (2000) e Bantjes e Cronje (2000).

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