Existem várias abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação, vamos analisar algumas:
Tillman (2003) considera que os requisitos para avaliar a informação impressa são os mesmos para a informação online. Este autor apresenta quatro indicadores de qualidade como sendo essenciais:
1. facilidade em encontrar o âmbito do site e os critérios de inclusão temática;
2. facilidade em identificar a autoridade dos autores, a última actualização e o que foi actualizado;
3. estabilidade da informação;
4. facilidade de uso em termos de formatos e de velociade na conexão.
É necessário ter em atenção que apesar de podermos usar os mesmos requisitos para avaliar a informação impressa e online, a última apresenta uma maior diversidade.
Grassian (2000) propõe quatro dimensões para avaliar a qualidade da informação:
1. Conteúdo e avaliação;
2. Fonte e data;
3. Estrutura (Design gráfico ou interface);
4. Outro.
Richmond (2003) propõe os “10 C’s”:
1. Content (Conteúdo);
2. Credibility (Credibilidade);
3. Critical Thinking (Pensamento Crítico);
4. Copyright;
5. Citation (Referências Bibliográficas);
6. Continuity (Continuidade de):
• informação sobre manutenção e actualização;
• ser totalmente ou parcialmente gratuito e deixar de o ser.
7. Censorship (Censura);
8. Connectivity (Conexão à Internet e ao Site);
9. Comparability (Versão impressa comparável);
10. Context (Contexto de pesquisa do utilizador).
Beck (1997) indicou cinco critérios:
1. autoridade;
2. rigor da informação;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura temática.
Smith (2005) considera sete critérios:
1. abordagem temática;
2. conteúdo;
3. design gráfico e multimédia;
4. propósito do site;
5. críticas sobre o site;
6. viabilidade de acesso;
7. custos.
Kapoun (1998) explicita cinco critérios:
1. rigor dos documentos Web;
2. autoridade;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura dos documentos.
Tweddle et al. (1998) propõem sete critérios:
1. propósito;
2. autoridade;
3. conteúdo;
4. design;
5. legibilidade;
6. implementação;
7. avaliação.
Greer et al. (1999) propõem três critérios que chamam de métodos de avaliação das páginas Web:
1. Critérios internos e externos;
2. Indicadores de credibilidade:
• Autoria;
• Hiperligações para os sites das referências e da fonte bibliográfica para o site;
• Editor;
• Data de publicação;
• Tipo de domínio onde está alojado;
• Formatos no site;
• Design gráfico.
3. Propósito do utilizador no site.
Mardis & Ury (2003) avaliam a fiabilidade e a credibilidade usando quatro factores:
1. Determinar o propósito;
2. Autoridade;
• Os autores são indivíduos que têm formação em educação ou experiência profissional na temática ou se a entidade responsável tem profissionais qualificados na área;
• Disponibiliza contacto como endereço de correio, telefone e e-mail.
3. Fiabilidade;
• O documento apresenta evidências do que defende e contém bibliografia ou notas de rodapé que suportam as afirmações do autor com resultados de investigação;
• A informação está completa, não aparecendo “em construção”;
• Há poucos erros gramaticais e ortográficos.
4. Temporalidade.
A biblioteca da Universidade de Kent Statefoi propôs cinco critérios:
1. Autoridade;
2. Objectividade;
3. Rigor;
4. Actualização;
5. Usabilidade.
Alguns autores evidenciaram a interactividade proporcionada e a usabilidade do site. Estas são algumas das abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação online.
Poucas são as abordagens que surgem sobre sites educativos mas é de notar as propostas de Treadwell (2006), Simões (2005), Schrock (2002), Chen e Brown (2000), Adojan e Sarapuu (2000) e Bantjes e Cronje (2000).
Poucas são as abordagens que surgem sobre sites educativos mas é de notar as propostas de Treadwell (2006), Simões (2005), Schrock (2002), Chen e Brown (2000), Adojan e Sarapuu (2000) e Bantjes e Cronje (2000).
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