sexta-feira, 11 de junho de 2010

Resumo

Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia (S.E.M.)
Software Educativo Multimédia (S.E.M.)
A interactividade que o software educativo multimédia exige, faz com que o utilizador se sinta envolvido na exploração do seu conteúdo, navegue ao seu ritmo e aceda a parte da informação de cada vez. Ao clicar em áreas sensíveis obtém resposta imediata do software educativo multimédia, o que despertará o desejo de explorar o documento para ver o que vai encontrar. Este controlo que é proporcionado ao utilizador poderá levá-lo a querer procurar mais e, talvez, saber mais.

Relativamente à aprendizagem é extremamente importante a forma como o conteúdo é estruturado e o controlo dado ao utilizador sobre a exploração do documento. A total liberdade não é adequada quando é necessário que o utilizador percorra determinada sequência para compreender um conteúdo ou interiorizar determinada destreza. O controlo da navegação a proporcionar ao utilizador depende dos objectivos considerados e da teoria de aprendizagem subjacente. Os softwares educativos multimédia podem ser de inspiração behaviorista (liberdade condicionada) ou de inspiração construtivista (total liberdade).

Na aprendizagem vários factores intervêm, tais como:
  • qualidade do S.E.M.;
  • estilos de aprendizagem e cognitivos do sujeito;
  • familiaridade do sujeito com o ambiente informático e com documentos interactivos;
  • etc. 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Computadores, Ferramentas Cognitivas

Computadores, Ferramentas Cognitivas
Desenvolver o pensamento crítico nas escolas

David H. Jonassen

O 9.º capítulo deste livro é:

"Ferramentas de pesquisa intencional de informação enquanto ferramentas cognitivas"
Neste capítulo são abordados alguns dos seguintes tópicos:
  • O que torna uma pesquisa significativa?
  • Navegação social;
  • Motores de busca;
  • Agentes inteligentes;
  • Avaliar a pesquisa intencional enquanto ferramenta cognitiva.
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Relativamente ao primeiro tópico, O que torna uma pesquisa significativa?, o autor chama a atenção para o facto de a World Wide Web apenas constituir um apoio à aprendizagem, se os alunos formularem uma necessidade de informação e pesquisarem de forma intencional a Web para suprirem essa necessidade.
A WWW está a transformar-se numa gigante base de conhecimento hipermédia.
Existem muitos tópicos de fácil exploração e de interesse que por vezes conduzem os alunos para fora da tarefa principal. Os alunos que utilizam o hipertexto tendem a perder-se no hiperespaço. Além deste problema os alunos também não param para relacionar a nova informação com o conhecimento que possuem e, como tal, não compreendem o que descobrem. Navegar não resulta necessariamente em pensamento e aprendizagem.
O segredo educacional da Internet é a intencionalidade. A perda de focalização durante a pesquisa apenas reforça a aprendizagem superficial e impede a construção de significados; por isso, os alunos deverão ter um objectivo claro em mente quando pesquisam a WWW. 
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segunda-feira, 26 de abril de 2010

WebQuest

  • Quando surgiu a WebQuest e com que finalidade?
O conceito de WebQuest foi criado em 1995 e surgiu no âmbito da disciplina "Interdisciplinary Teaching with Technology".
As WebQuests constituem actividades orientadas para a pesquisa em que toda ou quase toda a informação se encontra na Web, ou seja, trata-se de uma proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa e instrutiva.
  • Quem foram os mentores?
Os mentores foram Bernard Dodge e Tom March.
  • Quais são os 5 componentes da WebQuest?
Existem 5 componentes a ter em consideração na elaboração de uma WebQuest:
  1. A Introdução que deve ser apelativa;
  2. Explicitação das Tarefas a desenvolver;
  3. O Processo onde são indicadas as fases/etapas a seguir para realizar a tarefa e os recursos/fontes a consultar/analisar;
  4. A Avaliação onde é mencionada a forma como os alunos serão avaliados;
  5. A Conclusão onde são mencionadas as vantagens da realização do trabalho e o aluno deve ser desafiado para uma nova pesquisa. 
  • Quais são os 12 tipos de tarefas identificadas por Dodge? Quais as mais apropriadas para uma verdadeira WebQuest?
 Os 12 tipos de tarefas identificadas por Dodge são:
  1. Redigir o que se leu (contar);
  2. Compilação de dados;
  3. Mistério (papel de detective);
  4. Jornalismo (papel de repórter);
  5. Criar um produto ou planear uma acção;
  6. Produtos criativos (criar uma história, poema, canção, um poster, uma pintura, ...);
  7. Criar consenso;
  8. Persuasão (ponto de vista a apresentar, por exemplo, na câmara; escrever uma carta, um editorial; fazer um poster; criar um vídeo publicitário, ...);
  9. Conhece-te! (reflexão sobre quem se é; objectivos a longo prazo; questões éticas e morais; como melhorar determinadas facetas; apreciar arte, etc);
  10. Tarefas analíticas (olhar atentamente para um ou vários aspectos e identificar semelhanças e diferenças);
  11. Julgar/avaliar (o aluno dispõe de vários itens e tem que os ordenar ou classificar ou, ainda, escolher entre algumas opções);
  12. Tarefas científicas (definir hipóteses, testar hipóteses; descrever os resultados e interpreta-los).

Tópicos controversos do ponto de vista social ou ambiental ou que impliquem diferentes perspectivas são adequados para WebQuests segundo Tom March. As tarefas devem ser autênticas e desafiantes, facilitadoras de aprendizagem individual e em grupo.

  • Qual é a duração de uma WebQuest?
A duração do trabalho a ser desenvolvido numa WebQuest depende da complexidade do mesmo que, por sua vez, também é condicionada pela faixa etária dos alunos.
Dodge considera WebQuests de :
- curta duração (são realizadas entre uma a três aulas) - têm como objectivo levar o aluno a percorrer uma significativa quantidade de informação e a compreende-la,  como refere Dodge (1997), centra-se na aquisição e integração do conhecimento.
- longa duração (são realizadas entre uma semana a um mês em ambiente de sala de aula) - têm por objectivo alargar e refinar o conhecimento. 

domingo, 25 de abril de 2010

Caça ao tesouro

Caça ao Tesouro
"Equações"

Introdução
Este trabalho destina-se aos alunos de Matemática do 10.º ano.
Para participares nesta  actividade, tens que responder às questões que te são colocadas. Para construíres as tuas respostas, deverás recorrer às páginas da Internet que te são fornecidas nos recursos. 
O objectivo deste trabalho é que enquanto te vais habituando a pesquisar na Internet, vais obtendo mais alguns conhecimentos sobre Matemática. 
No final, deverás entregar as tuas respostas via e-mail. 

Questões 
  • O que é uma equação? 


  •  Que tipos de equações conheces? 
  • Quem foram os primeiros povos de que há notícia que tenham descoberto um método de resolução de equações do primeiro e do segundo grau? Para que as usavam?


  • Quem foi Diofanto? Qual a sua contribuição para a resolução de equações?

  • Qual foi a contribuição do árabe Al-Kwarizmi para a resolução de equações?


  • Quem foi o primeiro Matemático a estabelecer uma fórmula resolvente para as equações do terceiro grau?


  • Quem foi o primeiro Matemático a usar letras para designar as incógnitas?


  • O português Pedro Nunes também se dedicou ao estudo das equações. Refere alguns aspectos do seu trabalho.


As respostas deverão ser enviadas para o meu mail
Bom trabalho!!!


segunda-feira, 22 de março de 2010

Analisar um Website

Como analisar um Website?

 
Para fazermos uma análise correcta temos que ter em mente nove dimensões a explorar:

 
1. Identidade:
A identidade de um site integra o nome do site, a finalidade, a autoridade, a data de criação e da última actualização. Tudo isto deve constar na página inicial do site.

 
2. Usabilidade:
A usabilidade traduz-se no facto de ser fácil de usar e fácil de aprender a usar, bem como o grau de satisfação do utilizador (Smith & Mayes, 1996). Nesta dimensão é bom ter em atenção:
  • Estrutura do site;
  • Navegação e orientação no site;
  • Interface.
Um site bem concebido é fácil de usar, tornando-se intuitivo para o utilizador.

 
3. Rapidez de acesso:
Este factor é muito importante e é apontado por vários autores.

 
4. Níveis de interactividade:
Este factor motiva o utilizador a explorar o site. Existem cinco níveis de interactividade:
  • Nível um - o utilizador vê, lê e ouve; clica nas hiperligações para aceder à informação e para navegar no site.
  • Nível dois - o utilizador desloca ou movimenta objectos.
  • Nível três - o utilizador preenche e verifica, obtendo feedback imediato.
  • Nível cinco - o utilizador constrói um texto colaborativamente online.
5. Informação:
A informação envolve o conteúdo disponibilizado, as ajudas ao utilizador e as perguntas frequentes (FAQs), as sugestões e actividades para professores e encarregados de educação explorarem o site com os alunos ou os educandos, respectivamente.
Devemos ter em atenção a "validade" da informação.

 
6. Actividades:
As actividades têm como objectivo principal levar os alunos a conhecerem a informação nele disponível ou outras temáticas complementares em outros sites afins. É importante que as actividades envolvam os alunos na aprendizagem.
Podemos considerar três tipos de actividades:
  1. pesquisa orientada (WebQuests, Caça ao Tesouro, etc.);
  2. jogos;
  3. exercícios com correcção automática.
7. Edição colaborativa online:
As ferramentas colaborativas permitem que vários sujeitos colaborem para um mesmo objectivo. Temos como alguns exemplos os blogs e as ferramentas Wiki.

 
8. Espaço de partilha:
É um espaço em que podem ser disponibilizados os trabalhos realizados pelos alunos ou pelos professores.

 
9. Comunicação:
O site deve proporcionar fóruns de discussão, para que haja um espaço de reflexão que motive os utilizadores a regressarem ao site.
O site deve facilitar a comunicação entre os que o usam, disponibilizando correio electrónico, fórum e chat (áudio e vídeo).

 
Ao fazer a análise destas nove dimensões estaremos prontos para concluir acerca da qualidade e funcionalidade do website.

Qualidade da informação online

Como avaliar a informação online?

Os seis indicadores de qualidade que vou referir de seguida permitem inferir acerca da credibilidade e actualidade da informação:

  1. Temática e adequação às orientações curriculares;
  2. Abordagem feita ao assunto;
  3. Correcção do texto (escrito ou oral);
  4. ReferÊncias bibliográficas;
  5. Data e actualidade;
  6. Autor.

Diferentes abordagens...


Existem várias abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação, vamos analisar algumas:

Tillman (2003) considera que os requisitos para avaliar a informação impressa são os mesmos para a informação online. Este autor apresenta quatro indicadores de qualidade como sendo essenciais:

1. facilidade em encontrar o âmbito do site e os critérios de inclusão temática;
2. facilidade em identificar a autoridade dos autores, a última actualização e o que foi actualizado;
3. estabilidade da informação;
4. facilidade de uso em termos de formatos e de velociade na conexão.

É necessário ter em atenção que apesar de podermos usar os mesmos requisitos para avaliar a informação impressa e online, a última apresenta uma maior diversidade.

Grassian (2000) propõe quatro dimensões para avaliar a qualidade da informação:

1. Conteúdo e avaliação;
2. Fonte e data;
3. Estrutura (Design gráfico ou interface);
4. Outro.

Richmond (2003) propõe os “10 C’s”:

1. Content (Conteúdo);
2. Credibility (Credibilidade);
3. Critical Thinking (Pensamento Crítico);
4. Copyright;
5. Citation (Referências Bibliográficas);
6. Continuity (Continuidade de):
   • informação sobre manutenção e actualização;
   • ser totalmente ou parcialmente gratuito e deixar de o ser.
7. Censorship (Censura);
8. Connectivity (Conexão à Internet e ao Site);
9. Comparability (Versão impressa comparável);
10. Context (Contexto de pesquisa do utilizador).

Beck (1997) indicou cinco critérios:

1. autoridade;
2. rigor da informação;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura temática.

Smith (2005) considera sete critérios:

1. abordagem temática;
2. conteúdo;
3. design gráfico e multimédia;
4. propósito do site;
5. críticas sobre o site;
6. viabilidade de acesso;
7. custos.

Kapoun (1998) explicita cinco critérios:

1. rigor dos documentos Web;
2. autoridade;
3. objectividade;
4. data;
5. cobertura dos documentos.

Tweddle et al. (1998) propõem sete critérios:

1. propósito;
2. autoridade;
3. conteúdo;
4. design;
5. legibilidade;
6. implementação;
7. avaliação.

Greer et al. (1999) propõem três critérios que chamam de métodos de avaliação das páginas Web:

1. Critérios internos e externos;
2. Indicadores de credibilidade:
   • Autoria;
   • Hiperligações para os sites das referências e da fonte bibliográfica para o site;
   • Editor;
   • Data de publicação;
   • Tipo de domínio onde está alojado;
   • Formatos no site;
   • Design gráfico.
3. Propósito do utilizador no site.

Mardis & Ury (2003) avaliam a fiabilidade e a credibilidade usando quatro factores:

1. Determinar o propósito;
2. Autoridade;
   • Os autores são indivíduos que têm formação em educação ou experiência profissional na temática ou se a entidade responsável tem profissionais qualificados na área;
   • Disponibiliza contacto como endereço de correio, telefone e e-mail.
3. Fiabilidade;
   • O documento apresenta evidências do que defende e contém bibliografia ou notas de rodapé que suportam as afirmações do autor com resultados de investigação;
   • A informação está completa, não aparecendo “em construção”;
   • Há poucos erros gramaticais e ortográficos.
4. Temporalidade.

A biblioteca da Universidade de Kent Statefoi propôs cinco critérios:

1. Autoridade;
2. Objectividade;
3. Rigor;
4. Actualização;
5. Usabilidade.

Alguns autores evidenciaram a interactividade proporcionada e a usabilidade do site. Estas são algumas das abordagens que evidenciam os indicadores de qualidade da informação online.

Poucas são as abordagens que surgem sobre sites educativos mas é de notar as propostas de Treadwell (2006), Simões (2005), Schrock (2002), Chen e Brown (2000), Adojan e Sarapuu (2000) e Bantjes e Cronje (2000).

quarta-feira, 17 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Revista de Ciências da Educação - N.º 3 - Maio/Agosto 2007


Rentabilizar a Internet no Ensino básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS

Os termos Internet e WWW (World Wide Web) enraizaram-se no vocabulário e na vivência de cada cidadão.
A World Wide Web foi concebida com o intuito de ser um repositório do conhecimento humano, constituindo-se como espaço de partilha que cresce a um ritmo não imaginado.
É importante preparar as gerações para esta nova forma de estar.

O professor tem um novo papel a desempenhar: o de facilitador da aprendizagem. A Internet e os seus serviços devem ser usados como meio para aprender, individual e colaborativamente.
O número de sites e páginas na Web cresce diariamente. O conhecimento que se vai construindo duplica de 18 em 18 meses.

O´Reilley (2005) propôs o conceito de Web 2.0. A Web é vista como uma plataforma em que tudo está acessível. As pessoas deixam de precisar de ter o software no seu computador porque tudo está disponível online, facilitando a edição e publicação imediatas.
 
Com o conhecimento na Internet surgem três pilares: direitos de autor e plágio, desenvolvimento de capacidades e de competências para colaboração efectiva e a avaliação do aluno.
Siemens (2005) propõe uma teoria de aprendizagem para a era digital: o conectivismo.
Ele considera oito princípios do conectivismo:

  1. a aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de opiniões;

  2. a aprendizagem é um processo de conexão de nós especializados ou fontes de informação;

  3. a aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos;

  4. a capacidade para conhecer mais é mais crítica do que é conhecido;

  5. criar e manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem contínua;

  6. a capacidade para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial;

  7. actualização é a intenção de todas as actividades de aprendizagem conectivistas;

  8. a tomada de decisão é em si um processo de aprendizagem: escolher o que aprender e prever as consequências da nova informação no real que vai ser alterado (idem).
Hoje em dia, tudo, ou quase tudo, está na Web. Albion e Maddux (2007) referem que o desafio está, agora, sobretudo na selecção da informação.

Têm surgido actividades, como a Caça ao Tesouro e a WebQuest, que tiram partido dos recursos da Web, disponibilizando apontadores para os sites e orientando os alunos nas etapas a seguir.

A Caça ao Tesouro apresenta uma introdução temática, questões várias sobre a temática, apresentando apontadores para sites e termina com uma questão final aglutinadora de todas as questões colocadas.
A WebQuest é mais complexa e constituída por cinco componentes:

  1. introdução;

  2. tarefa;

  3. processo;

  4. avaliação;

  5. conclusão.
O objectivo da WebQuest é tirar partido dos recursos existentes online e motivar os professores a usar a tecnologia.
 Actividades como a WebQuest, a Caça ao Tesouro, entre outras, assentam no trabalho em grupo, implicando a interacção entre os alunos, a negociação da aprendizagem em curso, a responsabilização pelo trabalho a realizar.

Com as ferramentas da Web 2.0, a facilidade de publicação é uma realidade, permitindo ao professor, colegas e aos encarregados de educação acompanhar os trabalhos realizados.
Ao levar os alunos a utilizarem as ferramentas gratuitas e de fácil publicação existentes na Web está-se a contribuir para o desenvolvimento e preparação de cidadãos aptos para a sociedade da informação e do conhecimento.

Os LMS são plataformas de apoio à aprendizagem e surgiram para dar apoio à formação a distância online. Estas plataformas facilitam a disponibilização de recursos em diferentes formatos como texto, vídeo e aúdio, apontando para sites, avisos aos alunos, interacção professor-alunos através de ferramentas de comunicação, ferramentas de apoio à aprendizagem colaborativa e registo das actividades realizadas pelos alunos.

Facilidade em usar...

Porque usar uma plataforma quando se pode agregar num site apontadores para diferentes ferramentas que o próprio docente pode escolher?
A resposta prende-se com o facto de que é mais fácil usar uma plataforma, na qual já existem várias ferramentas, do que criar um site e disponibilizar os apontadores para as diferentes ferramentas. Existem duas grandes limitações no uso de uma plataforma: por um lado, as funcionalidades específicas de cada plataforma, por outro lado, as funcionalidades que o administrador do sistema definiu como pertinentes e que podem ser limitativas para o professor.

Privacidade e Segurança na Internet...

A Privacidade e Segurança ficam garantidas com a plataforma. No entanto, como é um espaço protegido, é perdido o contacto com outros interlocutores.

E o Futuro?

O futuro está em aberto. Tudo depende das opções feitas ou a fazer, da necessidade sentida por cada um de alterar as práticas.
 

quarta-feira, 10 de março de 2010

PTE

http://www.pte.gov.pt/pte/PT/OPTE/index.htm

Neste link podemos obter o pdf correspondente ao PTE.

terça-feira, 9 de março de 2010

Jonassen vs PTE

Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) - Computadores como ferramentas cognitivas?

Segundo Jonassen a utilização de computadores funciona como apoio à aprendizagem significativa.
A utilização de aplicações informáticas como ferramentas cognitivas serve para fomentar e promover a qualidade de pensamento diversificado nos alunos.
Para este autor os alunos aprendem pensando de forma significativa, sendo o seu pensamento activado por actividades que podem ser proporcionadas por computadores ou por professores.

A nível do PTE há uma grande preocupação em aumentar o uso da tecnologia no ensino, mas é apenas focada a criação e não existem indicações concretas de como usar essa nova tecnologia.

Um dos poucos pontos que encontrei no PTE que se harmoniza com as ideias de Jonassen está presente na Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro:
"É essencial valorizar e modernizar a escola, criar as condições físicas que favoreçam o sucesso escolar dos alunos e consolidar o papel das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) enquanto ferramenta básica para aprender e ensinar nesta nova era."
Neste ponto podemos ver claramente que a tecnologia deve ser usada para favorecer o sucesso escolar, ou seja, deve ser usada como uma ferramente de apoio conforme defende Jonassen.

Conclusão:

Jonassen preocupa-se com o uso das aplicações informáticas como ferramentas cognitivas para fomentar o pensamento dos alunos.

O PTE está centrado na criação de novos projectos para o uso da tecnologia no ensino. Neste plano não existem indicações nem conselhos de como essa mesma tecnologia deve ser usada.

Plano Tecnológico da Educação


  • Quais são os três eixos do PTE?
Os três eixos do PTE são a Tecnologia, os Conteúdos e a Formação.
  • Quais os projectos afectos a cada um dos três eixos?
Relativamente ao eixo da Tecnologia temos como projectos chave o Kit Tecnológico Escola, Internet em banda larga de alta velocidade, Internet nas salas de aula (redes de área local), Cartão electrónico do alunoVideovigilância, surge também como projecto adicional o Centro de Apoio Tecnológico às Escolas.
No eixo dos conteúdos temos como projectos chave Mais-Escola.pt, Escola Simplex e como projectos adicionais Manuais escolares electrónicos e uma Plataforma de comunicação electrónica integrada.
Finalmente, no eixo da Formação temos como projectos chave a Formação e certificação de competências TIC - Formação Pro e a Avaliação Electrónica, como projectos adicionais temos a Integração das TIC nos métodos de ensino e aprendizagem e a Literacia em Aplicações Open Source.